quinta-feira, 19 de maio de 2011

Dia Mundial de Prevenção e Luta contra Hepatites - 19 de maio

Quando o assunto é hepatite, o tempo e a informação são determinantes. Lideradas pelo Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite, 42 Ongs e associações de pacientes de todo o país realizam nesta quinta-feira, 19, o Dia Mundial de Prevenção e Luta contra Hepatites, uma campanha nacional de conscientização sobre a doença que afeta mais de cinco milhões de brasileiros.

Cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo estão atualmente infectadas com os vírus das hepatites B ou C. Isto é 10 vezes mais do que o número de pessoas infectadas com o vírus HIV/AIDS.

A campanha “Ajude a salvar uma vida. Pode ser a sua. Faça o teste das hepatites” visa alertar para a importância da detecção precoce das hepatites B e C, além de conscientizar para a realização do exame de sangue, principal forma para detectar se a pessoa tem ou não uma hepatite viral.

— Por não apresentar sintomas, principalmente nos casos do tipo C, a maior parte das pessoas não sabe que está doente. Por isso, esse tipo de campanha é fundamental para incentivar a população a fazer o teste de detecção, que é gratuito na rede pública. Quando a doença é diagnosticada e tratada precocemente, tem cura — ressalta Carlos Varaldo, presidente do Grupo Otimismo e ex-portador de hepatite C.

A doença

Considerada um problema de saúde pública, a hepatite é uma doença infecciosa viral, contagiosa e inflamatória do fígado que compromete as funções do órgão. Com maior incidência, as hepatites B e C são transmitidas por um vírus, HBV e HCV respectivamente, sendo o contágio feito através de sangue contaminado, ato sexual ou ao nascimento (contato do sangue contaminado da mãe com o feto).

Com o avanço da Medicina, novos medicamentos são incorporados ao tratamento, aumentando significativamente as chances de cura das hepatites virais.

Cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo estão atualmente infectadas com os vírus da hepatites B ou C. Isto é 10 vezes mais do que o número de pessoas infectadas com o vírus HIV/AIDS.

Para mais informações sobre hepatites acesse: http://www.hepato.com/

(Fonte: Zero Hora)




quinta-feira, 5 de maio de 2011

Dia Internacional da Higienização das Mãos



(Marielly Campos)

Apesar de parecer um gesto simples, lavar as mãos corretamente pode prevenir diversas doenças. Para chamar a atenção para o problema, nesta quinta-feira, dia 5 de maio, é celebrado o Dia Internacional da Higienização das Mãos.

A falta de higiene com as mãos é grave. Segundo o infectologista Artur Timerman, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, um trabalho realizado há pouco mais de um ano em estações de metrô de algumas capitais mostrou que 50% das crianças, jovens e adultos que haviam utilizado o transporte apresentavam coliformes fecais nas mãos.

Isso acontece porque as pessoas não higienizam as mãos de forma correta depois de ir ao banheiro, segundo explica o médico. Dessa forma, elas podem “transmitir doenças bacterianas, como salmonela, shigella – que causa diarreia; vírus e bactérias de transmissão respiratória, como os vírus da gripe convencional ou H1N1; e protozoários, como ameba e giárdia, que provocam diarreia e vermes”, completa Timerman.

O médico diz ainda que um artigo publicado recentemente em uma revista médica nos Estados Unidos mostra que no país são registrados por ano cerca de 300 a 400 mil casos de infecções causadas pela falta de higiene das mãos. Além disso, de cem a 150 mil mortes de pessoas de pessoas internadas em hospital por infecção podem estar relacionadas a isso.

Segundo o médico, os números no Brasil não devem ser diferentes. “Lavar as mãos parece ser extremamente simplória, mas a gente vê em hospital entre 50 a 60% das pessoas, apenas, lavarem as mãos. Esses dados se referem a funcionários, profissionais que lidam com pacientes”, comenta.

Timerman diz ainda que a fórmula ideal para acabar com o problema é “ensinar nossos filhos a lavar as mãos”. Além disso, o hábito tem que ser reforçado sempre, para os jovens e adultos de todas as idades. “As pessoas têm que criar o hábito de lavar as mãos quando chegam em casa. Não tragam o bicho da rua para sua casa”, recomenda. “Dentro do hospital esse hábito deve ser mais frequente ainda”, alerta.

O infectologista alerta, no entanto, para que não haja desespero entre as mães. No caso de bebês os pais devem cuidar da higiene mas “tudo deve ser de forma ponderada”, diz. “Se você deixar a criança dentro de uma bolha para que não se exponha a sujeiras, o sistema imunológico dela não vai se desenvolver de forma eficiente”.

Segundo Timerman, a criança pode se expor a sujeira normal, mexer na areia etc. “Obviamente quando vamos mexer com crianças devemos lavar as mãos, mas sem uma grande neurose”, afirma o médico.

Saiba como lavar as mãos

Apenas passar a mão embaixo da água não serve para higienizá-la. De acordo com o infectologista, o processo deve durar pelo menos, um minuto e vinte, incluindo o enxágue.

- Para limpar as mãos, deve-se lavar exaustivamente a palma, o dorso e ensaboar entre os dedos. Esse procedimento deve durar 30 segundos para cada mão. Após isso, deixar á agua escorrer por pelo menos dez segundos.

- Mulheres com unhas compridas devem escovar as unhas e cortar sempre que possível.

- Quem usa joias e relógios devem retirá-los antes de lavar. Além disso, é importante higienizar esses objetos uma ou duas vezes por dia.

- Por fim, enxugar bem as mãos – o dorso, a palma e entre os dedos.

“Deixar as mãos úmidas favorece o aparecimento de bactérias”, explica o infectologista. Além disso, ele recomenda que em hospitais ou ambientes de uso coletivo ou ideal é usar toalhas de papel.





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